sexta-feira, 5 de abril de 2019

Show do legião DOIS - Morro da Urca.

Dentre outros episódios interessantes foi o Show da Legião que foi interrompido pelo Renato Russo, pois haviam jogado uma moeda no palco e esta acertou o Renato (Russo) que fez um discurso (só haviam tocado 2 ou 3 musicas do recém lançado DOIS). A a nossa estória foi mais interessante (pelo menos para mim). Foi a seguinte: um companheiro de Banda (Opinião Pública) o "Marcos Banana", futuro clarinetista dos bombeiros (acabou não acontecendo) e guitarrista da  Opinião Pública, estava servindo o exército e montava guarda na urca, justamente próximo aos bondinhos, quando a Legião que recém chegada de Brasilia e já tocando nas rádios (principalmente a FLUMINENSE FM), tem um contato com o pessoal da Legião Urbana, principalmente o Dado e o Negretti que após bate papo rolou uma troca de telefones (se bem me lembro), isso tudo ainda num show do disco de lançamento Legião Urbana (que chamamos de Un) então após esse contato do Marcos Banana, que me chamou para ir com ele (e eu prontamente  atendi) chegando lá depois de horas num ônibus (rsss) encontramos o Sapo, um cara que estava sempre tirando fotos com artista e andando em todo lado que tinha "tiêtagem", tira uma onda com agente dizendo que ia ver o show e como nós ainda não havíamos encontrado nosso "passaporte" ficamos com cara de paisagem. Demorou mais de repente o Dado chega (era o último que faltava), apresentações a parte e fomos ao show, quando o Sapo nos viu foi engraçado, porque ele estava com aquela zoando agente e depois nós que rimos por último!

Foi sensacional, ver os caras que eram a Banda do momento. O Bonfá aos amassos com a Isabela Garcia (irmã da Narizinho do Sitio), O Negretti me abre a porta de um dos "trailers" e foi engraçado porque a fumaça saiu parecendo quando abrimos um frigorifico e sai aquela fumaçada, O Renato era a "estrela" cheio de coisa, ficava trancado e pouco falou com agente e o dado que nos recebeu muito bem, conversamos no bonde e enquanto o show não começava, até que teve que ir. Depois disso vem a frustrante cena que deu fim a um dos shows que seriam um dos melhores de todos os shows que vi (e olha que vi bons shows).

Sufoco,... Vaias, Latas e Palavões...

Depois desse fatídico Show abrimos alguns shows para o Legião, entre eles um que me recordo que foi meu primeiro no Irajá atlético Clube (acho). Era época daqueles bailes funk com a furacão 2000, chegamos mais cedo e entramos aquilo já tava lotado e o palco era cercado de caixas de som gigantescas que faziam um barulho infernal, o DJ ficava numa caixa de acrílico no centro onde havia um palco pequeno. Como a Legião ainda não era conhecida  (somente o som) e quando entramos público pensou que eramos a Legião, foi tumulto e correria, as caixonas de som quase caíram encima de nós (sufoco um), passado esse, levamos uma fita demo (muito comum naquela época) e realizamos nosso PlayBack, chegou a hora da Legião aquelo estava lotadaço! E o legião utilizou um Disco, diferente de nós que usamos uma fita, o que o correu é que o disco estava arranhado e derrapou, a galera começou a ficar extressada e foi vaias, latas e palavrões.



















Os Tempos nos pregam peças a todo momento (tempo rsss)Trianta anos se passaram  e a Banda re reencontra num grupo do Watsapp, agora como OP80, pois o nome Opinião Pública vem sendo usado por outro grupo, mas a amizade ainda parece que é a mesma (apesar de tudo). Vou colocar fotos e se der algumas musicas.

quinta-feira, 5 de abril de 2018

É alguns anos se passaram e este diário flutuante, como uma garrafa lançada ao mar, continua aqui...("Como diria o Dilmão...na nuvem (??) sei lá o que é nuvem...rsss)... Mas isso permanecerá aqui até que a galera do Google resolva jogar no buraco negro da internet..rsss..


Bem há tempos que não olho isso e nem as informações dos anos 80, mas como disse essa parte que falo, ficaram esquecidas assim como as Rádios da época, o que sobrou delas não tem informação alguma sobre os festivas de bandas, o programa Rock Que Rolam Por Essas Bandas, não se encontra nenhuma informação nem da própria Transamérica RJ.  Então sempre que lembrar de alguma coisa tentarei escrever aqui...






quarta-feira, 24 de julho de 2013

Não vou me ater a ordem cronológica, apenas como dizem,...desopilar com o que vier na mente e escrever conforme for chegando...Era apenas mais um daqueles dias durante uma semana de verão no Rio de Janeiro, havia parado de treinar (jogar) Basquete, depois de algumas desilusões e estava querendo apenas procurar outra coisa para fazer e de preferencia que fosse menos regrada. Ia para casa do Marcelo Mendes que era muito meu camarada (depois encontrei ele algumas vezes mas era como se fossemos estranhos) e lá era um grande futuro guitarrista, cheio das artimanhas do solo e tal, fazíamos musicas, ensaiávamos com o que tocava na rádio normalmente, Barão Vermelho era um dos que mais rolava, recentemente assistimos o Filme Bete balanço e foi o máximo. A ideia era formar uma banda e os sonhos de todo adolescente que gostava de Rock, isso era sempre...saíamos juntos mas o Noel, Tcheco, Léo e as vezes ficávamos numa rua na barão do Bom Retiro, na porta da casa de uns amigos (falecido Açuquinha) onde rolava um violão e tal, mas eu sempre queria ver mais, ver o mundo, viajar. Certo dia a Radio Fluminense já era sucesso e começava com seu jabazinho, mas ainda colocava as boas bandas de inicio e revelava algumas undergroud, foi ai que inauguraram a Estácio FM, que vez por outra fazia shows lá no Rio Comprido e como o Rock Brasil estava no auge as bandas vez por outra apareciam lá e depois de um Show do Ira! (que foi sensacional!!) em que uns caras ficaram fazendo aquela dança (??) de corre e pular uns encima dos outros e o Nazi, vocalista grita entre o refrão de Núcleo Base..."Eu tentei fugir, não queria me alista...Eu quero lutar, mas não com esses babacas..." se referindo a eles, os "dançarinos", foi que anunciaram programa que mais à frente tentarei recordar onde também tocava o Rock Brasil e que teria um "quadro" em que você ia lá e fazia uma espécie de karaokê com a banda que quisesse, tava à tarde havia um brinde que não lembro, ai liguei e ganhei o brinde e tinha que ir buscar e cantar, isso era fácil para mim, lá na hora falamos de várias coisas, esqueci o locutor mais lembro bem da Kátia Moraes que participava (apresentando) o programa e também cantava num daqueles novos grupos dos anos 80, "O espírito da Coisa" (Mamãe eu acho que estou ligeiramente Grávida!!!...), a Legião Urbana estava bombando nas Danceterias e Lugares Alternativos, eu ouvia Barão, Azul29, Ira!, voluntários da Pátria, Violeta de Outono, Led Zepellin, Smiths, Police, Eco And The Bunnyman e etc...ela (Kátia) sugeriu O Raggae da Legião Urbana, já havia ouvido algumas vezes, conhecia a Legião mas nunca havia cantado lá com os amigos, nas rodas de violão, mas como a musica era fácil "mandei brasa". Ao final ela pede meu telefone e pede aos ouvintes que tinham banda e precisassem de volcalista que poderiam ligar para o meu número. No inicio fiquei meio aterrorizado, e foi dificil. Ao final a Kátia (Espirito da Coisa) me convida para assistir o show do espirito da Coisa no Teatro Ipanema, o aue foi sensacional o formato teatral , lembro o Baterista com uma faca "enterrada na cabeça"...sensacional!

Enquanto isso seguia minha vida ouvindo The Smiths e The Clash...muito Clash....a banda que mais me influênciou, tiveram outras muito soul Rhytthm Blues e tudo que podia se ouvir numa familia grande onde se ouvia de tudo. Mas o Clash foi meu divisor de águas, pois tocar com o E.L & P, Yes, Led Zepellin, Cream, Hendrix, Miles Davis, Bacamarte, B.B Rio e etc....muitas outras coisas era impossivél ainda mais que para aprender teria que ter instrumento e isso era coisa dificil de ser ter, principalmente um de qualidade o que dificultava tentar tiocar vários que não estivessem à disposição em casa ou outras situações...O Violão foi minha opção mais "fácil" então comecei com um do meu pai que tinha apenas 2 cordas e eu dava um jeito de tirar um som...e a coisa foi indo, ouvindo tudo, toda hora até que conheci uns amigos (Marcelo Mendes, Tcheco, Noel e o Leo Trovão) ai fui vendo o que cada um ia fazendo e pergunta dali e daqui...até que fui desenvolvendo meu próprio estilo. Foi então que apareceu para mim o The Clash que era melhor que muita banda Punk, pois tinha ritmo, letra, melodia e energia...muita energia e drogas...era pura atitude...enquanto isso o Legião tocava nas rádios alternativas... foi num desses final de tarde de monotonia que recebi uma ligação do Marcos Banana, me convidando para fazer parte de uma banda que à principio chamava-se "Sigilo Absoluto" (asgh!) e fui ver qual era a dos caras...soube que antes quem cantava era uma menina (Stella) e claro todos queriam comer....mas Banana o mais doido entre eles até eu chegar...disse que aquele negócio de Kid Abelha era coisa de viado e tal...e o lance era mudar tudo...rsss...não lembro muita coisa sobre o primeiro encontro, mas perguntarei ao Rodolfo (Bragantini), o fato é que logo mudamos o nome e escolheram Opinião Pública, carinhosamente batizada pelo meu irmão Jorge de O.P. ai a coisa começou... 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Rio de Janeiro, inicio dos anos 80,

Ali entre o Grajaú, Engenho Novo e Lins, passei parte de minha adolescência, onde conheci uma rapaziada que fazia as maiores estripulias para ouvir as novidades musicais, até então o que se ouvia eram os "Jabás" das grandes rádios e algumas excessões (raras!), foi quando apareceu uma rádio (94, 4) após mudanças os radialistas, Amaury Santos e Sérgio Vasconcellos, a locutora Selma Boiron captaneados pelo jornalista Luiz Antonio Mello. No dia 1º de março de 1982, às 6 horas entrou no ar a conhecida "Maldita!" (Fluminense FM), onde a locução executada (e muito bem) por uma mulher (Selma), musicais a partir dai nada mais seria como antes.... mais a frente Rock In Rio...

Musicalmente não tenho do que reclamar, lá em casa se ouvia de tudo e da melhor qualidade, rock, Funk (dos bons tempos), Soul, MPB e Samba, mas quando a Fluminense chegou ficou mais fácil ouvir coisas que só se podia ouvir em discos importados ou fitas K7 que os amigos que tinham/traziam, discos importados e faziam a gentileza de gravar para nós. Num belo dia começou a tocar umas bandas Nacionais (??) coisa difícil de acontecer, pois era final dos anos 70, gloriosos anos 70 e até quem era brasileiro e curtia um som, cantava em Inglês. Foi então que surgiram: Azul29, Voluntários da Pátria, Inocentes, Cólera, Ira, .. nooosa!! e olha que a maioria que fui lembrando eram de Paulistas, porém o Rio (Dorsal Atlantico, Agua Brava, Mauricio Melo e Cia Magica, Celso Blues Boy, Barão Vermelho), Brasilia (Plebe Rude, Escola de Escandalo, Legiao Urbana, Finis Africae) e demasiadas capitais estavam preparando suas investidas e a Fluminense ia dando esse aval e propiciando que essas "novidades" fossem aparecendo... Apesar que nesse período dos anos 1980, tudo era copia, pois como a informação não existia aparecia um Brasileiro tocando igual a um gringo e todos viam como novidade e coisa "inédita". Com isso apareceram as Bandas que até hoje fazem sucesso pelo Brasil (legião, paralamas, plebe, titã e etc...), mas não foram somente estes caras que fizeram e mudaram essa década. Costumo dizer que o melhor sempre esteve nos anos 70, musicalmente e comportalmente, mas os anos 80, tiveram deram uma força aqui para esse país tupiniquim de mais da conta.... E foi ai que surgiram no rastro da fluminense, as rádios Cidade, Transamérica  (Rock Que Rolam Por Essas Bandas) e Estácio FM...onde se ouvia, bandas como: Opinião Pública (a Primeira), Fora da Lei, Luizes da Cidade; Os Anéis de Anna, Zingaro de Elite, Uns & Outros.

sábado, 15 de agosto de 2009

O Inicio

O Inicio,

A paixão pela música é coisa que vem desde os tempos de pequeno, ouvindo minha mãe cantar, os discos e as rádios que meus irmãos ouviam (eles com pelo menos 10 ou 15 anos a mais). Isso foi o fator determinante para ouvir de quase tudo,...lembro do programa "Toca-Toca Mundial, com Oduvaldo Silva, na rádio mundial...depois após a paixão a primeira vista pelo violão e a dificuldade, pos não havia dinheiro para um bom professor, então tive que ir a luta sozinho. Ouvi muita musica e perguntei demais, além das revistas de cifras, que era o máximo....Mas o que salvou foi mesmo a "invasão do Punk Rock Internacional e Nacional", com a filosofia de faça uma boa "musica" com dois ou três acordes, mas jamais faça uma musica com mil acordes que seja uma M...Foi a salvação!